O Museu Coleção Berardo, em Lisboa, ocupa o 65.º lugar na lista dos 100 museus mais visitados do mundo em 2016, com 1.006.145 visitantes, segundo o The Art Newspaper, publicação internacional especializada em arte contemporânea.

Museu Berarsdo

De acordo com a lista que o The Art Newspaper publica anualmente, o Museu Berardo, localizado em Belém, é o único português que entra nesta lista dos 100 museus mais visitados do mundo em 2016.

Na lista encontram-se igualmente seis museus no Brasil, nomeadamente nas cidades do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.

O Museu Coleção Berardo ocupava o 74.º lugar na lista dos 100 museus mais visitados do mundo em 2015, com 823.092 entradas, tendo subido nove posições num ano.

Quanto aos museus do Brasil, o Centro Cultural do Banco do Brasil no Rio de Janeiro está em 26.º lugar, com 2.216.880 visitantes, o Centro Cultural do Banco do Brasil em Brasília está em 59.º com 1.122.826 e o Centro Cultural do Banco do Brasil em São Paulo está em 68.º lugar com 965.929 visitantes.

O Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, coloca-se em 70.º lugar com 965.929 visitantes, enquanto o Museu Nacional da República de Brasília em 75.º com 910.561, e a Fundação Bienal de São Paulo, em São Paulo, ficou em 76.º lugar, com 900.000 visitantes.

Já o ‘top 10’ dos mais visitados do mundo, em 2016, é liderado pelo Museu do Louvre, em Paris, com 7,4 milhões de entradas, seguido do Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque, com sete milhões, e depois o British Museum, em Londres, com 6,4 milhões.

Na lista dos 10 surgem ainda, em quarto lugar, a National Gallery, em Londres, com 6,2 milhões de visitantes, e em quinto lugar os Museus do Vaticano, com seis milhões de visitantes.

Desde a inauguração, em junho de 2007, o Museu Coleção Berardo, instalado no Centro Cultural de Belém, recebeu mais de 6,6 milhões de visitantes das exposições permanentes e temporárias, segundo dados estatísticos da entidade.

O museu abriu com um acervo inicial de 862 obras da coleção de arte de José Berardo, cedidas em regime de comodato (empréstimo) ao Estado, até 2016, avaliadas em 316 milhões de euros pela Christie’s, em 2006, acordo esse que foi renegociado com o Governo no ano passado, passando a ser renovável.

Até 01 de maio as entradas vão continuar a ser gratuitas e passam, nesse dia, a custar cinco euros, com descontos para jovens, séniores e visitantes com mobilidade reduzida.

in Diário de Notícias da Madeira