A 63.ª edição do Grande Prémio de Macau, que terminou hoje, teve 81.000 espetadores e o hino português tocou duas vezes no mesmo dia, algo inédito, como destacou o secretário que tutela o desporto no governo local.
O piloto Tiago Monteiro tornou-se o primeiro português a ganhar a Corrida da Guia do Grande Prémio de Macau e António Félix da Costa voltou a vencer a prova de Fórmula 3, título que já tinha conseguido em 2012.
“Dois portugueses ganharam, fiquei muito feliz. Não fui só eu, a comunidade portuguesa toda [em Macau] fica muito contente com isso. Nunca se ouviu o hino [de Portugal] por duas vezes no mesmo dia, só hoje, só nesta edição do Grande Prémio. Toda a gente tem de ficar contente”, disse o secretário dos Assuntos Sociais do Governo de Macau, Alexis Tam, a jornalistas portugueses e meios de comunicação social em português de Macau.
O secretário fazia um balanço da edição deste ano do Grande Prémio de Macau, que considerou “fantástica” e “uma das melhores” e disse ainda ser “muito cedo” para dizer ou saber se a Corrida da Guia voltará a fazer parte do Campeonato Mundial de carros de turismo WTCC, como aconteceu até 2014.
Em 2015 e 2015, esta corrida integrou o campeonato TCR International Series.
“Depende de muitos fatores”, disse Alexis Tam, que realçou que o Grande Prémio de Macau é “um evento internacional reconhecido”, em que “toda a gente” quer participar, mas é “preciso escolher os melhores”, porque a prova tem poucos dias de competição.
Quatro pilotos portugueses participaram na 63.ª edição do Grande Prémio de Macau, que arrancou na quinta-feira, com os primeiros treinos, e teve, no total, 81.000 espetadores, 31.000 dos quais hoje, segundo dados da organização.
Além de Félix da Costa e Tiago Monteiro, estiveram em Macau André Couto (que corre por Macau e terminou em 12.º na Taça GT) e André Pires, que ficou em 19.º nas motos.