O núcleo arqueológico do Largo do Pelourinho fica concluído no final do mês de Julho, anunciou esta tarde o presidente do Governo Regional, que considera que aquele espaço potencia a atractividade turística e a recuperação urbanística da zona. Os vestígios arqueológicos dos primórdios do povoamento, revelados pelas obras de canalização na foz das ribeiras de João Gomes e Santa Luzia, incluem o pavimento original da Rua Direita no século XV e as bases da antiga muralha da cidade e do Forte de S. Filipe.
Após visitar o local, Miguel Albuquerque destacou “o magnífico trabalho que foi feito pela equipa de arqueólogos liderada pelo arqueólogo Daniel [Sousa]” e explicou esta obra vem “valorizar o nosso património material e imaterial”, com vantagens em diversos aspectos. Por um lado, vem enriquecer o património da Região, que é “uma componente importantíssima da atractividade turística da Madeira”. Neste capítulo, anunciou que será colocado naquele local o pelourinho original que está hoje na Quinta da Cruzes e uma parte do pelourinho que foi encontrada nas escavações. Será ainda instalado um conjunto de painéis explicativos em diversas línguas e um sistema de iluminação nocturna.
Por outro lado, Albuquerque acredita que esta intervenção vai potenciar a recuperação urbanística da zona, onde actualmente há vários prédios degradados. “Neste momento isto é uma zona extremamente atractiva. Penso que temos condições para isto ganhar uma nova dinâmica, porque é um largo muito bonito”, sublinhou o chefe do executivo.