O diretor regional das Comunidades e Cooperação Externa, Rui Abreu, elogiou a medida da Ordem dos Advogados que autoriza os médicos ucranianos a exercerem medicina em Portugal. Mas defende que os cidadãos luso-venezuelanos médicos que tiveram de sair daquele país devido a uma situação política e social insustentável, também deveriam ser autorizados a exercer em Portugal.
“Esta é uma boa medida de integração dos cidadãos que fogem da guerra. Assim conseguem garantir o seu sustento sem recorrerem a subsídios. Só é pena que não seja adotada a mesma medida para migrantes de outros países, como da Venezuela”, disse Rui Abreu.
O governante sublinha que no caso da Venezuela, “tratam-se de profissionais que falam uma língua semelhante e a grande maioria destes médicos é de nacionalidade portuguesa ou descendentes de portugueses”.
Por isso entende que este é o momento certo para resolver a situação profissional destes cidadãos venezuelanos.