O diretor Regional das Comunidades e Cooperação Externa, Rui Abreu, desloca-se esta segunda-feira ao Reino Unido, mais precisamente a Londres, naquela que é a primeira visita oficial do Governo Regional à Diáspora Madeirense, desde o início da pandemia.

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"Esta visita de cinco dias marca o regresso ao contacto presencial do Governo da Madeira com as suas comunidades. São visitas de grande importância, porque queremos ouvir quais são os anseios e preocupações dos nossos conterrâneos que estão longe de casa e, que, não raras vezes, precisam do nosso apoio, especialmente em tempos difíceis como aqueles que hoje atravessamos", referiu Rui Abreu.
No caso dos nossos emigrantes no Reino Unido, continuou o governante, o grande constrangimento foi a pandemia, com tudo aquilo que acarreta, incluindo as restrições em termos de mobilidade, à semelhança do que acontece em todo o mundo.
Mas há também a questão do Brexit, lembrou. "Neste momento, a esmagadora maioria dos madeirenses residentes no Reino Unido já obtiveram o título de residência, mas há sempre um ou outro caso em que os emigrantes solicitam o nosso apoio".
Recorde-se que a comunidade madeirense em Londres é a mais antiga comunidade portuguesa. "De um total de 500 mil portugueses residentes no Reino Unido, 120 mil são madeirenses, só na capital britânica, constituindo-se como a nossa terceira maior comunidade do mundo", sublinhou, referindo a forma exemplar como os madeirenses contribuem para o desenvolvimento económico nos países de acolhimentos.
"Onde quer que um madeirense vá, leva consigo uma enorme força de trabalho e uma grande vontade de vencer. E só por isso, os emigrantes merecem o nosso maior respeito", elogiou Rui Abreu.
No Reino Unido, os madeirenses estão presentes em todos os domínios da vida económica e empresarial, nomeadamente na restauração e na construção civil, referiu. "Existem madeirenses empresários, que constituíram grandes empresas, existem madeirenses altamente qualificados, académicos, e agora com a pandemia, muitos madeirenses afirmaram-se como excelentes profissionais de saúde, como foi o caso dos enfermeiros. Temos também muitos madeirenses ligados à restauração e à construção civil, uma mão-de-obra também essencial".