Destino Madeira promovido na ilha de Jeju, Coreia do Sul

O destino Madeira vai ser promovido na Ásia, mais precisamente na Região Autónoma de Jeju, Coreia do Sul, numa exposição online, que será lançada a 24 maio.

madeira jeju

 

Vídeos e fotografias do Turismo da Madeira foram disponibilizados e serão colocados nas plataformas governamentais de Jeju, trazendo à Madeira grande visibilidade, num mercado de 700 mil habitantes inserido num país de 51 milhões de habitantes.
Trata-se de uma iniciativa inserida no âmbito da geminação Madeira-Jeju, uma relação bilateral privilegiada entre os dois arquipélagos existente há 15 anos que foi recentemente reativada, avançou o diretor regional das Comunidades e Cooperação Externa, Rui Abreu.
“Desde 2020 que temos vindo a intensificar contactos e a estreitar relações com Jeju, a nível da cooperação externa o que resultou neste compromisso. Jeju vai avançar agora com uma exposição online do turismo da nossa Região, e que se prevê ter grande impacto naquele mercado asiático”, sublinhou o responsável pela pasta das Comunidades e Cooperação Externa.
Por outro lado, a Madeira também irá promover o arquipélago de Jeju. “Tendo por base o princípio da reciprocidade, nós na RAM vamos publicar fotos e vídeos de Jeju nas páginas oficiais do Governo Regional, nas várias redes sociais”, explicou.

De salientar que a reativação da geminação Madeira-Jeju já começou a ter impacto. “Nos últimos dois meses, a Madeira já foi notícia de destaque em oito órgãos de comunicação social locais, o que nos deixa muito satisfeitos”, confessou o governante.

Recorde-se que em 2022, a Madeira vai assinalar os 15 anos de geminação com a região Autónoma de Jeju, numa comemoração a ser realizada online, a 18 de janeiro de 2022. A efeméride ficará marcada, também pelo lançamento de um site comum às duas regiões, contendo informações, material promocional e os cartazes turísticos de ambos os arquipélagos.
Apesar de a Madeira e Jeju se encontrarem em continentes tão distintos como a Europa e a Ásia, apesar da distância, estas regiões têm muito em comum, destacou o responsável pela área da cooperação externa, Tiago Freitas. “Temos em comum o facto de sermos insulares, de sermos ilhas vulcânicas e de termos orografias semelhantes.”