O Governo decidiu estender as restrições à chegada a território português aos voos provenientes da África do Sul, cujos passageiros passam a ter de apresentar um teste negativo à COVID-19 e realizar um período de quarentena, tal como já era exigido aos passageiros com origem no Reino Unido e Brasil.
“No contexto da situação epidemiológica provocada pelo vírus SARS-CoV-2, o Governo decidiu que as restrições em vigor para os voos com origem no Brasil e Reino Unido passam a aplicar-se aos passageiros de voos com origem na África do Sul e que cheguem a Portugal após escala ou trânsito em países terceiros”, lê-se no comunicado do Ministério da Administração Interna (MAI) que dá conta do alargamento das restrições aos voos da África do Sul.
Com esta decisão, os passageiros dos voos com origem na África do Sul passam a ter de apresentar, à chegada a Portugal, um comprovativo de realização de teste molecular por RT-PCR para despiste da infeção por SARS-CoV-2, com resultado negativo, realizado nas 72 horas anteriores ao embarque (com exceção das crianças com menos de 24 meses de idade), e a cumprir um período de isolamento profilático de 14 dias, no domicílio ou em local indicado pelas autoridades de saúde, ou aguardar pelo voo de ligação aos respetivos países em local próprio no interior do aeroporto.
No comunicado de imprensa, o MAI explica que “esta decisão tem natureza preventiva, depois de as autoridades de saúde portuguesas terem identificado alguns casos de infeção com a variante sul-africana da covid-19 e haver risco da sua propagação”.
As medidas restritivas para os voos provenientes da África do Sul vão estar em vigor até às 23:59 do próximo dia 31 de março, sendo que os passageiros que não tenham realizado o teste com antecedência vão ter o realizar no aeroporto, “a expensas próprias, através de profissionais de saúde habilitados para o efeito, e têm de aguardar o resultado no próprio aeroporto”, refere ainda o comunicado do MAI.
Recorde-se que as restrições agora em vigor para os passageiros oriundos da África do Sul estão já afetas também aos voos com origem no Reino Unido e no Brasil.
