O quarto voo de repatriamento organizado pelas autoridades portuguesas que vai descolar hoje de Caracas, será operado pela TAP, companhia aérea de bandeira portuguesa, e virá completamente cheio, uma vez que os 295 lugares na aeronave vão ficar completamente preenchidos.
O avião deverá descolar do Aeroporto Internacional de Maiquetìa, pelas 16 horas locais, 20h na Madeira.
Conforme anunciou ao JM Rui Abreu, diretor regional das Comunidades e Cooperação Externa, 177 são cidadãos portugueses – 83 deles com destino final na Madeira.
“Os restantes 118 passageiros têm como destino final países da Europa e da União Europeia. Entre os quais Espanha, França, Alemanha, Finlândia, Grécia e Reino Unido”, descreveu o governante madeirense.
A presença de cidadãos de outros nacionalidades no voo deve-se ao facto “de já terem existido cedências de lugares a cidadãos portugueses em voos organizados por outros países da UE, retribuindo-se, assim, os lugares facultados à data”, explicou.
GR solicitou ao SEF a realização de testes na Madeira
O Governo Regional da Madeira, através da Direção Regional das Comunidades e Cooperação Externa, enviou um e-mail à Direção Regional do SEF, solicitando a isenção da realização do teste à covid-19 no Aeroporto de Lisboa aos passageiros que estejam em trânsito para o Funchal.
Na missiva enviada para a Direção regional do SEF, que seguiu para os serviços centrais em Lisboa para análise, Rui Abreu alertou para a ineficácia da realização do teste PCR à covid-19 em Lisboa para os passageiros em trânsito para a Madeira. Para além de ser oneroso, o resultado do teste não é entregue em tempo útil, o que obriga a que estes passageiros tenham que realizar novo teste na chegada à Madeira.
Isto mesmo aconteceu “aquando a chegada a Lisboa do voo especial TP9359, no dia 9 de outubro, com origem em Caracas. “Foi solicitado a alguns passageiros que fizessem o teste PCR à Covid-19, tendo, para isso, que suportar um custo de 100,00€, e uma vez que não lhes foi entregue o resultado dos testes em tempo útil (antes do voo para a Madeira) aqui, no Aeroporto Internacional da Madeira-Cristiano Ronaldo, foram obrigados a fazer um novo teste, felizmente gratuito, com os custos suportados pelo Governo Regional.”
Face à ineficácia do teste realizado em Lisboa, uma vez que os resultados podem não ser entregues em tempo útil, Rui Abreu solicitou “que os passageiros que estejam em trânsito para o Funchal sejam excecionados da realização do teste, aliás conforme determina as alíneas 3 e 6 do Despacho 9934-A/2020, dos Negócios Estrangeiros, Defesa Nacional, Administração Interna, Saúde, Infraestruturas e Habitação”