“A Cultura é a alma de um povo e são estas memórias que nos dão alma, que fazem de nós um povo diferente”. Esta foi a mensagem deixada pelo Secretário Regional da Economia, Turismo e Cultura, esta tarde, na sessão de abertura do colóquio promovido pelo Centro de Estudos de História do Atlântico (CEHA) para assinalar o Dia Internacional das Histórias de Vida.
O governante, que partilhou com a assistência um pouco da sua experiência pessoal como filho de um excelente contador de histórias, agradeceu a todos os presentes e a todos aqueles que partilham as suas histórias de vida, salientando que “as histórias que se contam são o fio da nossa vida”.
E foi por isso também que enalteceu o projeto que tem vindo a ser desenvolvido pelo CEHA no âmbito da recolha e preservação das memórias individuais, não só pelo aspeto de inclusão do projeto, de “todos participarem num processo que é de todos e para todos”, mas sobretudo pelo aspeto da humanização da sociedade, do contributo que as histórias de cada um têm na construção de uma história mais humana.
Antes que se ouvissem as histórias de vida na primeira pessoa, Alberto Vieira, responsável pelo CEHA fez questão de sublinhar que “a história é de todos e não apenas de alguns” e agradeceu a todos aqueles que se disponibilizaram a contar a sua história de vida para ser incluída no projeto “Memórias”.
No final deste colóquio, alguns dos protagonistas anónimos foram convidados a escrever um episódio da sua história que depois foi colocado na romãzeira do jardim do CEHA como ato simbólico desta celebração.