Em Caracas, este ano o Dia da Madeira foi antecipado. Na Venezuela a instabilidade e a insegurança recomendam noites menos eufóricas e a antecipação do recolher.

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Mas mesmo assim, ontem, no Centro Português, deu para sentir o orgulho de ser madeirense. Jorge Carvalho, o secretário regional que tutela as Comunidades e que Miguel Albuquerque enviou a Caracas, regressa de coração cheio.

No Centro Português, o Salão de Festas compôs-se para o momento cultural que assinalou o Dia da Madeira. Paulo Sousa, presidente da Comissão Organizadora, recordou a forma de trabalhar que já dura há mais de 30 anos. Há elogios à renovação do título de Melhor Região Insular para o turismo mundial e uma homenagem que foi previamente preparada: Manuel da Gama, 85 anos, madeirense do Caniço, fundador da cadeia de distribuição alimentar que hoje ostenta a designação de Automercados Excelsior Gama.
Jorge Carvalho aproveitou a subida ao palco, antes da atuação da Orquestra Sinfónica da Venezuela para um memorável concerto com temas portugueses e venezuelanos, para associar a este Dia da Região os 600 da chegada dos portugueses ao arquipélago. “Seis séculos de trabalho árduo que caracterizam também a nossa emigração.”
Na mensagem que trouxe da Madeira, o governante começou primeiro por parafrasear o presidente do Governo, Miguel Albuquerque, no reconhecimento que é devido aos nossos emigrantes, por aquilo que fazem lá fora por Portugal e por aquilo que contribuem para o nosso país crescer, cá dentro.
Jorge Carvalho confessou também o “orgulho” na Comunidade que em nenhuma altura “esqueceu a Região”.
Mais detalhes na edição impressa desta segunda-feira.

In «JM»