São Pedro gosta mesmo da Madeira. Depois de uma chuva constante e até desanimadora, numa noite que que se queria de calmaria, quando faltavam 10 minutos para o espetáculo pirotécnico começar e, deste modo, darmos as boas vindas ao ano novo, eis que a chuva parou e permitiu que os milhares que estavam na baía do Funchal pudessem fechar os guarda-chuvas,
Foram, de novo, oito minutos de magia que encantaram sobretudo os visitantes. Aquilo que se ouviu, no cais do Funchal, é que houve boa coordenação nos disparos mas não se sentiu aquela emoção habitual no fim do espetáculo. Mas uma coisa é certa. No espetáculo que se realizou há pouco mais de duas horas, foram disparadas mais de 174 mil peças, num novo recorde na Madeira, conforme garantiu, a meados do mês de dezembro, Carlos Macedo, da empresa que teve a cargo o fogo de artifício da Madeira, que somou 26 toneladas, nove dos quais de explosivos. Uma equipa com 350 pessoas esteve envolvida em toda a operação, levada a cabo pela Macedo's Pirotecnia, que ganhou o concurso para a execução do espetáculo.
Este ano o tema versou os 600 anos da descoberta do arquipélago
O Governo Regional investiu 3,7 milhões de euros nas festas de Natal e Passagem do Ano, um aumento de 10% relativamente ao ano passado. No final do espetáculo pirotécnico, a chuva recomeçou e muitos foram aqueles que 'fugiram' do cais ou da Praça do Povo, para discotecas, bares e até para casa, uma vez que os acessos à via-rápida quer para o lado Oeste, quer para o lado Este, estavam congestionados. Junto ao cais, a animação conseguiu reter os mais afoitos que, de guarda chuva em punho, entoavam músicas dos ABBA.