Em causa está a comunidade madeirense ali radicada que a partir de 1 de janeiro terá que coabitar com as políticas de Jair Bolsonaro, cujo a campanha eleitoral lançou muita apreensão sobre aquilo que será a sua governação.

CDM

Jorge Carvalho acredita que não irão resultar problemas de maior para a comunidade madeirense radicada no Brasil, a partir do próximo dia 1 de janeiro, em que Jair Bolsonaro toma posse com presidente. A campanha eleitoral, e o próprio momento de eleições, lançou alguma apreensão sobre aquilo que será a sua governação, mas o Governo Regional mostra-se tranquilo.

“Sempre que existem mudanças, alterações, criam-se sempre algumas expetativas. Nós estamos confiantes que a comunidade portuguesa, e em particular a comunidade madeirense que lá reside, não terá grandes dificuldades. Portanto, há uma expetativa global, mas relativamente à nossa comunidade, tudo indica que não teremos grandes situações para acompanhar”, conforme palavras do secretário regional que tutela as Comunidades, à margem da reunião do Conselho da Diáspora madeirense, que decorreu ao final da manhã desta sexta-feira, nas instalações da secretaria regional da educação.

Na reunião estiveram presentes conselheiros das mais diversas comunidades, sendo que o Brasil marcou presença através de Cátia Ornelas. A conselheira revela um misto de alguma tranquilidade e preocupação na projeção do futuro, não escondendo que “no Brasil vive-se um momento de apreensão, agora que aconteceram as eleições, a partir de 1 de janeiro será uma nova etapa na vida do Brasil, e a comunidade madeirense, assim como o Brasil, está um pouco dividida”. Mas, releva, “existe uma certa mensagem de esperança. Vamos ver o que é que acontece”.

In «JN»