Turistas estão encantados com as luzes de Natal, mas não esquecem o que atrai na ilha.
O Funchal está animado e apinhado de gente, sobretudo a partir das 18 horas e depois de no sábado terem sido ligadas as luzes de Natal, o mais difícil é não dar de caras com turistas de todas as procedências, mas também muitos madeirenses, encantados com o resultado alcançado com o regresso aos motivos mais tradicionais. Para complementar, na mesma noite, a Madeira foi considerada, pela 4ª vez consecutiva o melhor destino insular do mundo.
Dois casais em particular, ambos do Reino Unido, uns já reformados e há 25 anos a vir todos os anos à Madeira, outros mais jovens, activos e pela 8ª vez por cá, pensam vir viver e trabalhar na ilha.
Os primeiros sabiam perfeitamente «que a Madeira ganhou os World Travel Awards», mas não é isso que os atrai neste um quarto de século como visitante. «Tenho a dizer que a vossa ilha é maravilhosa, as pessoas são extraordinárias, só tenho a dizer bem», frisou o homem, com a esposa a acenar afirmativamente. Simpáticos, estavam sentados a apreciar o movimento e as «maravilhosas iluminações, que a cada ano estão melhores», admitiram.
Joe e Donna, vindos de Manchester, salientam que a vontade «é cada ez maior de viver na Madeira, em definitivo», porque tem «tudo o que precisamos, qualidade de vida, segurança, boas gentes, paisagens fantásticas». E, garante Joe, «não sabíamos dos prémios, mas concordamos. Os meus pais já vieram muitas mais vezes, os nossos filhos também, por isso, sentimo-nos bem», frisou.
Quanto às iluminações, duas palavras: «Absolutamente fantásticas».
Outro cidadão sueco, Iuke, a visitar a ilha pela terceira vez, acha as iluminações fantásticas, lindas, nem «sabia que tinha ganho a distinção mundial, mas é merecido porque adoro as levadas, as pessoas, a comida, resume.
Por fim, Brigit, alemã, também ficou «maravilhada» com as luzes de Natal. «Uau», atirou. De visita pela primeira vez, mas promete «regressar», embora ficasse admirada pelo prémi «porque o mundo tem sítios fantásticos», concluiu.
In «Diário de Notícias da Madeira – Impresso»