24 Outubro foi a data escolhida para celebrar os 50 anos da segunda Academia do Bacalhau mais antiga da África do Sul.
Um jantar magnifico, na Associacao Portuguesa do Cabo da Boa Esperança, que reuniu cerca de 180 compadres e amigos na comemoração deste meio centenário de uma Academia que tem lutado muito para manter a projecção que antigiu no seio da comunidade portuguesa.
Entre “Gaviões de Penacho” e boas vindas dadas ao grupo de 10 compadres originários da Ilha da Madeira que também estiveram presentes no Congresso Mundial das Academias do Bacalhau em Joanesburgo, foi servido um jantar do “fiel amigo” e uma so-bremesa de pudim flan, bem à maneira portuguesa.
Depois dos habituais discursos do cônsul-geral de Portugal, bem como do dr. Pedro
Ramos, secretário regional da Saúde do Governo Regional da Madeira, que foram muito aplaudidos, iniciou-se a parte de entretenimento com a actuação de Álvaro Florença.
Com um vasto reportório de canções portuguesas e uma presença de palco muito vibrante, o cançonetista foi bastante aplaudido nos cerca de 45 minutos da sua actuação que terminou com o Bailinho da Madeira em homenagem aos visitantes bem como à comunidade portuguesa presente que com algumas excepções e na sua maioria originária da bela Ilha do Atlântico.
Na celebração dos 50 anos desta Academia do Bacalhau, sentiu-se a falta de dois compadres importantes, António Martins e Amadeu Seca, devido ao avançado das suas idades. Estas não presenças foram no entanto colmatadas pelos antigos presidentes, António Esteves, Rui Melim e Carlos Aguiar.
Numa nota que certamente acreditamos não intencional mas apenas por esquecimento devido à animação da noite os seus nomes não foram mencionados, o que não invalida a magnífica prestação no cargo do actual presidente Rui Santos que com a ajuda de todos, particularmente dos anteriores presidentes, ter durante estes dois anos de mandato levado o barco a bom porto fazendo da Academia da Cidade do Cabo uma respeitável tertúlia.