Os padrões e cores garridas das camisas de Nelson Mandela serviram de inspiração para a peça escultórica, que agora figura na Praça do Povo e que lhe serve de homenagem.
O seu espírito e sentido de liberdade foram enaltecidos por Miguel Albuquerque e pelo secretário geral do ANC, esta tarde na inauguração do memorial criado por alunos da Escola 2/3 dos Louros.
O presidente do Governo Regional lembrou o exemplo de Nelson Mandela e aquela que era a sua visão sobre a democracia. “Exige uma cultura cívica de coexistência pacífica, de respeito pelos direitos, liberdades e garantias de cada um, de respeito pela separação de poderes, de defesa do direito e dever de escrutínio, pela defesa da verdade e da objectividade, pela defesa do dever de sermos informados com pluralismo”, recordou Miguel Albuquerque.
Por seu lado, Ace Magashule lembrou que neste ano se celebra o centenário do nascimento de Nelson Mandela, o líder da liberdade da África do Sul.
O secretário-geral do ANC (Congresso Nacional Africano) relembrou ainda o papel de Albertina Sisulu, duas pessoas que dedicaram o resto das suas vidas “a lutar pelos direitos de liberdade e dignidade dos milhões de sul-africanos, mas também por toda a Humanidade”.
“As ideias são mais poderosas que as armas”, afirmou Ace Magashule, como forma de se referir àquela que era a filosofia deste líder sul-africano.
Além disso, considerou que a inauguração do memorial de Mandela, no Funchal, vem ilustrar o estreitamento de laços entre a África do Sul e a Madeira e toda a comunidade portuguesa.
“Nelson Mandela partiu, mas o seu espírito vai continuar vivo para sempre”, concluiu.