O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que o Governo está apostado em manter uma "relação de excelência" com as Regiões Autónomas, e garantiu que irá existir "um esforço conjunto" para assegurar a construção do novo hospital do Funchal.
"O governo da República quer ter uma relação de excelência com as Regiões Autónomas, autarquias locais e os outros órgãos de soberania", disse o governante, que falava numa conferência de imprensa realizada no âmbito da primeira visita oficial que efetua à Região Autónoma da Madeira.
O responsável destacou que os executivos nacional e regional têm "trabalhado em conjunto" nos últimos meses, o que permitiu "resolver vários problemas". Sobre a construção do novo hospital no Funchal, defendido pelo Governo da Madeira, António Costa destacou que o executivo "está bem ciente da importância" desta nova unidade de saúde para a Região. Acrescentou que vai aguardar que o governo madeirense "apresente, conclua o trabalho de elaboração e revisão do projeto que possa formular a candidatura em junho" a projeto de "interesse comum".
"Vamos fazer um esforço conjunto para analisar a melhor forma de termos condições para assegurar a realização desta obra", declarou, salientando não haver "dúvidas sobre a sua necessidade" e que existem "limitações" financeiras tanto por parte da Região como da República, mas que "juntos" será possível "encontrar uma boa forma de cooperar".
António Costa considerou que "as autonomias são uma história de sucesso que cumpre continuar e todos os anos melhorar um pouco mais". "Hoje que somos uma democracia adulta e temos a situação política estabilizada, nós temos que ter um nível de relacionamento de excelência, independentemente das posições partidárias de cada um", argumentou, sublinhou que o que interessa é "o bem da Madeira, dos madeirenses e porto-santenses, porque o desenvolvimento da Madeira é um contributo decisivo para o desenvolvimento do conjunto do país".
O primeiro-ministro concluiu que o bom relacionamento institucional entre os dois executivos continuará "ao longo desta legislatura".