Embaixada está em contato com as autoridades belgas para saber se existem portugueses entre as vítimas. Uma fonte da SECP disse à agência Lusa que já foram feitos contactos com a embaixada de Portugal em Bruxelas, na Bélgica, na sequência das explosões e acrescentou que a embaixada está em contato com as autoridades belgas para acompanhar a situação e apurar, quando for possível, se existem portugueses entre as vítimas.
Segundo o último balanço provisório dos bombeiros locais, aumentou para 21 o numeor de mortos nas explosões em Bruxelas.
Fontes do ‘belgocontrol’, o organismo que regula a navegação aérea civil na Bélgica e Luxemburgo, informaram que o aeroporto foi encerrado e a maioria dos voos desviados para outros aeroportos da região. Foi também encerrado o tráfico ferroviário com ligação às instalações aeroportuárias.
Imagens de diferentes meios de comunicação e das redes sociais mostram uma densa nuvem de fumo a sair de um dos terminais do aeroporto, enquanto dezenas de viajantes correm para o exterior com as suas malas.
Citando testemunhos no local, a imprensa indicou que tiros foram ouvidos antes da explosão e gritos de frases em árabe. Pela rede social Twitter, a empresa gestora do aeroporto de Bruxelas informou há pouco que o edifício estava a ser evacuado. “Não venha para a zona do aeroporto”, lê-se numa das mensagens, na sequência das duas explosões na infraestrutura em Zaventem, localizado a cerca de 15 quilómetros de Bruxelas.
Explosão no metro
Entretanto, as autoridades belgas dão conta de uma outra explosão numa estação de mteropolitano na capital belga. A rede de televisão norte-americana CNN está a divulgar que a explosão ocorreu no subúrbio de Maalbeek, perto do bairro europeu, onde grande parte das estruturas da União Europeia estão baseadas. Não está claro o que causou as explosões, ou se eles estão relacionados com o terrorismo.
Todas as estações de metro da cidade terão sido encerradas, assim como o outro aeroporto da capital da Bélgica. A segurança foi apertada, com a presença de vários militares armados e um controlo quase sistemático de veículos.
