O Study and Research Abroad reúne, num único local, informações úteis acerca do país escolhido para estudar, sobre a rede de Postos Consulares de Portugal,
sobre os contactos dos serviços de emergência consular, a propósito da documentação a tratar ou, ainda, do planeamento orçamental necessário para estudar lá fora.
O projeto Study & Research Abroad, desenvolvido em colaboração com a Direção Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, a Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação, a Direção-Geral do Ensino Superior, a Fundação para a Ciência e a Tecnologia e as Instituições de Ensino Superior, foi apresentado esta semana, em Lisboa.
Durante o evento de apresentação, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, salientou o contributo fundamental que os serviços consulares portugueses presentes em 148 países do Mundo podem desempenhar na informação, no apoio e no esclarecimento dos estudantes, investigadores e docentes universitários em mobilidade.
O projeto consiste num guia destinado a quem pretenda realizar uma experiência de mobilidade internacional, no âmbito de atividades de ciência, tecnologia e ensino superior. Nesta ferramenta os serviços consulares surgem em destaque, assumindo-se como pontos de apoio para os cidadãos, que assim passam a conhecer melhor os seus direitos e deveres.
“Os estudantes, investigadores e docentes portugueses são exemplos de integração harmoniosa e de diálogo alargado com outras culturas num Mundo de conhecimento global. Os serviços consulares podem servir como alicerces a esta mobilidade. Se os cidadãos estiverem inscritos no consulado torna-se muito mais fácil acompanha-los em situações de necessidade”, referiu José Luís Carneiro, acrescentando que os consulados podem também “apoiar o diálogo de quem emigra com as redes de portugueses que já existem no estrangeiro, nomeadamente nas áreas da ciência e inovação”.
Segundo a secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Fernanda Rollo o projeto Study and Research Abroad “é uma ferramenta também importante no que diz respeito ao crescimento, à afirmação e visibilidade da diplomacia científica portuguesa e a comunidade de portugueses nos estrangeiros. Todos os que partem, sobretudo os estudantes Erasmus recebem um cartão-de-visita personalizado. Cada estudante, jovem cientista pode colocar os seus contactos e ficar em contacto com os serviços consulares da região de destino”, adiantou.
Em 2016 os serviços consulares praticaram 1 milhão e 960 mil atos consulares, enquanto o Gabinete de Emergência Consular foi responsável pelo tratamento de 13 mil e 400 chamadas e mensagens de emergência, sendo que muitas destas ocorrências envolveram cidadãos portugueses a realizar estudos e projetos de investigação no estrangeiro.