O presidente do Governo Regional relembrou que a Madeira e o Savoy nos anos 70 e 80 eram um destino privilegiado dos americanos.

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Miguel Albuquerque anunciou há instantes, na Praça do Povo, e ainda na ‘ressaca’ da cerimónia que decorreu ontem no Aeroporto da Madeira, a fim de comemorar o passageiro três milhões, que a Madeira pretende retomar as ligações aéreas directas com os EUA e Canadá. Este é de resto um dos três pontos em discussão com o presidente da ANA, Carlos Lacerda, em relação ao aeroporto da Região.

“Quer o mercado americano, quer o mercado canadiano, são mercados muito bons para a Madeira e vamos trabalhar com a ANA. A ANA está muito receptiva a esta solução e precisamos de nos sentar neste momento com os principais grupos hoteleiros da Madeira, porque esta é uma iniciativa que tem de estar articulada com os principais grupos hoteleiros e com o turismo”, disse Miguel Albuquerque, classificando como “fundamental” haver “um destino que possa fazer face a qualquer quebra dos nossos destinos tradicionais, designadamente o alemão e Reino Unido”, aludindo à falência de algumas companhias aéreas como a Monarch, Niki e Air Berlin, que “afectaram” a “afluência do número de turistas para a Madeira”.

Remontando ao passado histórico recente, o presidente do executivo madeirense relembrou que a Madeira e o Savoy, “nos anos 70 e 80 eram um destino privilegiado dos americanos e o turista americano é um turista que gosta muito da Madeira e quer ter o conforto de um voo directo” e que “ter um voo directo de Boston ou Canadá não é nada de extraordinário”.

Miguel Albuquerque falou à margem da entrega de cinco ambulâncias, nomeadamente, às corporações de Bombeiros Sapadores do Funchal, Voluntários Madeirenses, Santa Cruz, Machico e Santana, cada uma num valor que “anda à volta de 50 mil euros” e ao abrigo do POSEUR.

in Diário de Notícias da Madeira