A região de Tâmega e Sousa vai acolher, em 2018, a terceira edição do Encontro de Investidores da Diáspora e, os Açores, o primeiro encontro intercalar da iniciativa, anunciou o secretário de Estado das Comunidades.

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José Luís Carneiro, que falava em Viana do Castelo, na sessão de encerramento do II Encontro de Investidores da Diáspora, onde marcaram presença 570 participantes, adiantou que o próximo evento ocorrerá “em dezembro de 2018 no território da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa”. “Trata-se de uma região com muita emigração. Com indicadores sociais que exigem mais investimento na valorização dos recursos. Conjuga o tecido rural com o industrial em setores como o agroalimentar, restauração e turismo cultural, como a rota do românico, dos escritores e Douro, a indústria do calçado e do mobiliário”, especificou.

José Luis Carneiro referiu também que, “a partir de 2018, serão lançados Encontros Intercalares de Investidores da Diáspora, alternadamente, nos Açores na Madeira”, sendo o primeiro no arquipélago açoriano.

Organizada pela secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, pelo GAID - Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora e Câmara Municipal de Viana do Castelo, o evento reuniu, em dois dias, “um total de 570 participantes, entre eles 340 representantes de empresas, câmaras de comércio e associações de portugueses vindos de 36 países”.

“Proporcionou informações e esclarecimentos sobre oportunidades de investimento em Portugal e sobre oportunidades de investimento nos países e regiões onde temos comunidades portuguesas”, disse José Luis Carneiro. O governante adiantou que “o encontro consolidou-se como uma boa prática de atração e valorização do investimento da diáspora em Portugal e como rede de internacionalização dos empresários que querem internacionalizar os seus negócios onde existem comunidades portuguesas”.

“Portugal é um país de oportunidades para o investimento da diáspora e a diáspora constitui uma oportunidade para a internacionalização das empresas portuguesas no mundo”, reforçou.

O secretário de Estado da Internacionalização, também presente na sessão de encerramento, destacou “a decisão do Governo de atribuir o estatuto de utilidade pública às câmaras de comércio dos portugueses no mundo”, aplaudida pelo responsável da câmara de comércio e indústria franco-portuguesa.

Para o presidente da Câmara de Viana do Castelo, José Maria Costa, “foi um acontecimento importante, visto ter sido manifestada a intenção de dois novos investimentos”.

“Uma fábrica de materiais de decoração que irá fornecer, a partir de Viana, todas as lojas da Yves Saint Laurent e da Gucci em todo o Mundo. Foi, também, sinalizado um investimento na área do turismo, através da construção de um parque aquático em Viana do Castelo, por uma empresa luso francesa da zona de Paris”, exemplificou e revelou ainda que, no âmbito da CIM Alto Minho, foram encetados contatos com a câmara de comércio luso- Suíça, com a câmara de comércio de Minas Gerais, Brasil, e com a câmara de comércio franco- portuguesa de Paris, França, para que aquela estrutura que agrega os dez concelhos do Alto Minho se apresente com uma missão empresarial em feiras e eventos nestes territórios”.

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