Bordado Madeira gera uma receita de um milhão de euros, um valor aquém das expetativas do Executivo madeirense que vê na internacionalização deste produto uma solução para o setor.
Promover e vender o Bordado Madeira no Mundo como um produto de luxo e de excelente qualidade é o objetivo da fundação internacional que o Executivo de Miguel Albuquerque quer criar nos próximos tempos.
“Vamos criar uma fundação internacional para promoção e divulgação do bordado da Madeira como arte ancestral e património de grande valia”, garantiu o governante, esta quarta-feira, durante a apresentação pública do livro “Casa de Bordados”, de Teresa Kult.
O bordado Madeira gera uma receita de um milhão de euros por ano e é uma actividade que envolve cerca de 1.500 bordadeiras no ativo, um valor aquém do desejado, pelo que urge, no entender do Governo Regional, inverter a atual lógica de promoção e apostar na criação “de valor acrescentado”, apostando na internacionalização daquele que é “um produto de excelência ao nível mundial”.
Cabe ao Instituto do Vinho do Bordado e do Artesanato da Madeira a verificação da qualidade de todas as peças de Bordado Madeira. Após o controlo minucioso da qualidade do trabalho integral do bordado, é aposto ao produto um selo de garantia que testemunha a autenticidade das peças produzidas na ilha da Madeira, muitas delas verdadeiras obras de arte.
Com a criação da fundação internacional para a promoção e divulgação do bordado da Madeira, o presidente do Governo Regional espera também que seja criado um pólo de divulgação da “arte de bordar” e do impacto desta atividade na cultura e nas tradições regionais.
