Duas dezenas de portugueses que vivem em Malta e que criaram recentemente uma associação de apoio à comunidade lusa juntaram-se nas ruas de Valeta para ver o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

 

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Os portugueses colocaram bandeiras nacionais nas baias de proteção junto às quais ia passar o chefe de Estado e assim que Marcelo os viu cumprimentou-os a todos, tirou algumas fotografias e perguntou-lhes como é viver em Malta.

Marcelo Rebelo de Sousa integrava a comitiva de 13 chefes de Estado que esteve na capital da República de Malta, Valeta, a participar nos encontros do Grupo de Arraiolos, que reúne Presidentes não executivos da União Europeia.

Os chefes de Estado começaram por realizar uma sessão de trabalho e depois fizeram um percurso a pé até uma vista panorâmica deste país do Mediterrâneo, e foi no início deste caminho que se encontravam os portugueses.

Samuel Lourenço fundou a Associação de Portugueses em Malta e disse que a ideia surgiu porque estavam "desapoiados e desprotegidos".

"Quando precisamos de tratar de um documento temos que ir a Roma [Itália] à embaixada", exemplificou, referindo-se à inexistência de consulado português em Malta.

Outra questão que os preocupa é a falta de apoio para as crianças terem aulas de português nas escolas, referiu.

O Presidente da República prometeu manter o contacto com a pequena comunidade portuguesa que vive em Malta.

Os portugueses estimam que residam em Malta cerca de 400, na sua maioria com idades entre os 20 e os 40 anos, que trabalham em empresas multinacionais, na banca, ou na restauração.

In «Revista Port»