Primeiro-ministro assinou protocolo para fornecimento de conteúdos ao Museu brasileiro que, em dezembro de 2015, foi atingido por um violento incêndio. EDP é um dos principais patrocinadores da reconstrução em curso, com um investimento de 5,6 milhões de euros.

MuseuLínguaPortuguesa

primeiro-ministro manifestou total disponibilidade por parte do Estado Português para a reconstrução do Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, atingido por um violento incêndio no final de 2015. Costa diz que este "é um projeto que interessa a todos os países da Comunidade de Países da Língua Portuguesa e, desde logo, a Portugal".

Em mais uma cerimónia integrada nas comemorações do Dia de Portugal, primeiro-ministro e Presidente da República estiveram, domingo de manhã novamente juntos no Consulado português em São Paulo. O motivo, desta vez, foi a assinatura do acordo técnico entre o Governo de Portugal, a Fundação Roberto Marinho e o Estado de São Paulo para o fornecimento de conteúdos para o Museu da Língua Portuguesa.

Para o primeiro-ministro garantiu que "o Estado português está totalmente aberto à cooperação que nos for solicitada" e sublinhou o empenho de algumas empresas nacionais neste projeto de recuperação, prometendo que o Governo, "através do Instituto Camões, vai contribuir com conteúdos".

"Vamos ultrapassar uma tristeza muito profunda quando um incêndio destruiu o museu. Reitero aqui o compromisso do Instituto Camões com este projeto, no qual a dimensão digital vai ser fundamental", acrescentou José Luís Carneiro, secretário de Estado das Comunidades que assinou o acordo em nome do Estado português.

Recorde-se que o Museu da Língua Portuguesa foi atingido por um incêndio, em dezembro de 2015, aparentemente causado por um curto-circuito. O fogo atingiu os dois últimos pisos de uma estrutura de três andares, causando a morte de um dos bombeiros destacados para o combater.

Na altura, o ministro da Cultura era João Soares, que fez questão de garantir que Portugal estava "absolutamente disponível" para ajudar, alegando que " nós temos experiência neste tipo de acidentes. Tenho pessoalmente experiência aquando do incêndio há uns anos nos Paços do Concelho em Lisboa e meti logo mãos à obra", disse.

In Expresso