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A Diáspora Madeirense é um dos maiores ativos da nossa Região e do nosso Povo, através da qual afirmamos a nossa identidade no mundo. A ‘Madeirensidade’ só é possível graças aos nossos emigrantes e aos seus descendentes espalhados pelo mundo.

Somos 265 mil na Madeira e no Porto Santo, mas somos muitos mais espalhados pelo mundo.

Somos mais de 1 milhão de madeirenses e descendentes de madeirenses que vivem nas mais variadas latitudes, nos cinco continentes, em comunidades que geram riqueza e negócios, que promovem cultura e que modificam civilizações.

“Somos a imensa pátria”, como escreveu o poeta (Fernando Pessoa), constituída pelos muitos concidadãos os que aqui estão e os que saíram da Madeira e do Porto Santo, para dar mais mundo ao nosso mundo.

Ao contrário de outras epopeias, cujos heróis são míticos, mágicos e lendários, os madeirenses não são heróis inventados. São homens de carne e osso. Saíram da Madeira em busca de melhores condições de vida, deixando muitas vezes para trás a família.

Ao desbravarem novos caminhos e novos mundos, uma descoberta que implica sempre uma dose de sofrimento, levaram a alma madeirense para onde foram. Quando partiram levaram também a saudade e a incerteza.

Mas, chegando aos países de acolhimento lutaram com grande sacrifício, com bravura, coragem e temeridade, e dignificaram a Madeira e o Porto Santo, sem nunca esquecer as raízes que os ligam aos seus ancestrais.

É por isso que as comunidades continuam a projetar a Madeira, continuam a moldar a história da humanidade, e continuam a ecoar as nossas tradições, a nossa cultura, os nossos valores pelo mundo.

Os madeirenses são comunidades exemplares. Onde quer que vão, integram-se e são reconhecidas pela sua a grande capacidade de trabalho, ajudando as economias dos países de acolhimento a crescer, a prosperar.

Por tudo isto, os emigrantes merecem o nosso maior respeito e a nossa grande admiração.

Para a Direção Regional das Comunidades e Cooperação Externa tudo começa nos direitos mais básicos das pessoas, como o direito a ter uma nacionalidade, ter acesso à educação, ao emprego, à saúde a uma habitação.

O nosso papel na promoção dos Direitos Humanos é ajudar a desbravar o caminho para os nossos conterrâneos que emigram. É apoiar os madeirenses que depois de residirem em países distantes decidem regressar à Terra Mãe. É, também, integrar plenamente os

estrangeiros que escolhem a Região para viver e trabalhar. A DRCCE promove, ainda, a internacionalização de empresas madeirenses, e promove a captação de investimento da Diáspora para a Região.

Para mim, tem sido uma honra poder servir a imensa Diáspora Madeirense e todas as comunidades residentes na Madeira.

  

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Rui Abreu