O diretor regional das Comunidades e Cooperação Externa, Rui Abreu, deslocou-se à ilha de Jersey, a convite do Mayor da Câmara de Saint Helier, Simon Crowcroft, e da Comunidade Madeirense, que ontem (quinta-feira) assinalaram o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

RA EM JERSEY

 

 


“Não podíamos deixar de estar presente neste dia tão especial para a nossa Diáspora, que celebra a Portugalidade, e a Madeirensidade, afinal o país é composto por várias regiões, cada uma com as suas especificidades”, sublinhou Rui Abreu, lembrando que quase 90% dos portugueses estabelecidos em Jersey são originários da Madeira.
Rui Abreu, aproveitou esta deslocação para preparar em Jersey o Dia da Região Autónoma da Madeira e das Comunidades Madeirenses, celebrado a 1 de julho, e falou sobre a importância da Diáspora Madeirense no Reino Unido.
“Os Madeirenses são olhados como um exemplo de empreendedorismo e de trabalho em qualquer país de acolhimento”, referiu o governante, continuando: “Em Jersey, os madeirenses representam cerca de 15% do total da população residente. No Reino Unido, somos cerca de 120 mil madeirenses.”
A Comunidade Madeirense é tida como “um exemplo de plena integração, de talento e de trabalho”, para além de ser vista como “uma comunidade empreendedora que abre os seus próprios negócios ajudando a criar riqueza e novos postos de trabalho”.
O governante madeirense referiu que também há emigrantes que se deparam com algumas dificuldades. No contacto que manteve com a Comunidade, uma das preocupações transmitidas pelos madeirenses prende-se com o aumento do valor das rendas das casas, o que torna incomportável a permanência de alguns madeirenses em Jersey.
“A queixa principal e recorrente é o preço das rendas das casas, estão muito elevadas, seja aqui em Jersey e em todo o lado. Daqueles que regressam à Madeira, o principal motivo é a subida de preço das rendas das casas”.
O programa desta quinta-feira em Saint Helier, Jersey, incluiu um almoço, a atuação de um grupo folclórico madeirense em frente à Câmara de Saint Helier, seguido de uma receção aberta à comunidade oferecida pela Comissão da Geminação Saint Helier-Funchal. Mais tarde, foi a vez da atuação do artista madeirense, Geraldo Coelho, no Salão Nobre da Câmara de Saint Helier.