Foi com surpresa e muita satisfação, que o diretor regional das Comunidades, Rui Abreu, encontrou o Centro Social Luso Venezuelano de Aurare Acarigua com uma gestão composta por jovens. Uma direção dinâmica, composta por filhos de madeirenses já nascidos na Venezuela, que deixou Rui Abreu confiante em relação ao futuro.

23.04 Centro Atlantico da madeira Barquisimeto

 


“O futuro da nossa Diáspora, a nossa identidade e cultura enquanto madeirenses precisa da participação dos mais jovens nestes movimentos associativos, e ver a forma dinâmica e empenhada como o Centro de Aurare Acarigua é dirigido, só nos pode deixar a todos muito satisfeitos”, disse Rui Abreu, deixando um apelo para que mais jovens acompanhem o exemplo desta direção.
O Centro de Aurare Acarigua é presidido por David Jesus, da família Loreto do Arco da Calheta, que tem na sua equipa um conjunto de jovens empresários que investiram em negócios modernos. “O que eu vejo, o que esta geração me transmitiu é que continua a acreditar na Venezuela”, adianta o diretor regional das Comunidades, acrescentando que apesar de já terem nascido na Diáspora, têm ligações muito fortes à Madeira, que cultivam com visitas regulares.
No terceiro dos 11 dias da visita oficial à Venezuela, Rui Abreu encontrou uma comunidade com grandes expectativas em relação ao futuro. Depois da crise interna venezuelana de 2016 a 2018, e depois de dois anos de pandemia – “um período muito complicado para a Venezuela” –, o sentimento generalizado é que o país tem registado melhorias notórias ao nível económico.
Acompanhado pelos quatro conselheiros da Diáspora Madeirense, Aleixo Viera, Nelson Nunes, Gil Andrade Caldeira e João Andrade, Rui Abreu visitou também a Casa Portuguesa de Carabobo, o Centro Social Madeirense de Valência e a Casa Portuguesa de Estado de Arágua na cidade de Maracay.
O governante madeirense, esteve também no Consulado Geral de Portugal em Valência, onde apresentou cumprimentos ao cônsul-geral de Portugal naquela cidade, Rosa Tavares. Oportunidade para agradecer o trabalho e empenho do cônsul-geral, que está de saída para Luanda. “Para termos uma ideia do trabalho que aqui é feito, o Consulado Geral de Portugal em Valência é o 13.º em número de atos consulares. Isto num universo de mais de 100 consulados portugueses espalhados pelo mundo”, destacou Rui Abreu, que este domingo, dia 24 de abril, desloca-se ao Lar Geriátrico Luso-Venezuelano de Maracay, onde vai formalizar a assinatura do primeiro de dois contratos-programa, que contempla uma comparticipação financeira global de 11 mil euros.
No Lar Geriático Luso-Venezuelano de Maracay, será contratualizda uma verba de 3.500€ e, na próxima quarta-feira (dia 27 de abril), será firmado um acordo com o Lar Padre Joaquim Ferreira – Los Anaucos, que receberá um apoio de 7.500€.
“É um apoio à gestão e comparticipação das despesas de funcionamento destes dois lares, cujos utentes são portugueses, maioritariamente oriundos da Madeira. A importância social e cultural destas duas instituições é transversal a toda a Comunidade e, como tal assume uma grande relevância para a Região”, contextualizou Rui Abreu.