As luzes de Natal na cidade do Funchal têm este ano mais de três milhões de lâmpadas, tendo a Secretaria do Turismo da Madeira concebido o projeto de forma a permitir fazer um percurso religioso e natalício.

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O "Roteiro das Luzes" divide a zona baixa da cidade do Funchal em diferentes áreas, com motivos relacionados com essas zonas.

Nas ruas mais tradicionais da cidade, como a Fernão Ornelas, o Largo do Phelps e a rua do Carmo, a decoração foi inspirada na "era do ouro branco".

«Os quadros decorativos para esta zona apresentam iluminações com predominância de branco brilhante que se decompõe em pequenas luzes, numa evocação dos grãos de açúcar, que são uma imagem duradoura da História da Madeira», refere a secretaria tutelada por Paula Cabaço.

Em algumas ruas circundantes, há «motivos decorativos bem marcantes da quadra natalícia, mas que simultaneamente conduzem o transeunte para a história, tradição, sabedoria e música madeirenses, ou seja, para os elementos representativos dos 600 anos» da descoberta do arquipélago.

Nestas artérias os elementos decorativos mostram «o carácter urbano do Natal contemporâneo e o carácter do Funchal como marco de atração de viajantes de todo o mundo», descreve o Governo Regional.

Já a Sé Catedral, a rua da Sé e a rua do Aljube foram iluminadas com motivos natalícios religiosos.

«Na entrada da Sé Catedral estão colocados três anjos, com a altura de três metros e meio cada um, de design original e inovador. Os anjos tocam instrumentos musicais, harpa e violinos" e têm animações diárias (espetáculos de luz e som) às 18H00,19H00, 20H00 e 21H00.

O cais da cidade tem motivos alusivos às viagens, por se tratar do ponto de partida da ilha e no âmbito deste ano de comemorações dos 600 anos da descoberta da Madeira.

Os pinheiros de Natal são uma tradição da maior cidade madeirense e este ano são cinco.

O pinheiro que está na Praça do Povo, junto ao cais da cidade, tem 30 metros de altura, enquanto os restantes quatro fazem alusão ao Brasil, ao Reino Unido, a África do Sul e à Venezuela, numa alusão à diáspora madeirense.

In «Revista Port»