Algumas dezenas emigrantes madeirenses radicados na capital da África do Sul reuniram-se, hoje, na Casa da Madeira em Joanesburgo, para testemunhar o descerramento de uma placa comemorativa da visita do Presidente do Governo Regional.

 

cargospoliticos

À entrada para a Casa da Madeira, o presidente do Governo Regional disse que as suas visitas à África do Sul vão além “do atrair investimento”. Albuquerque afirmou que tem vindo a sensibilizar as autoridades políticas para que o peso económico que o tecido empresarial madeirense possui neste país seja reconhecido nos cargos de decisão político.

“Temos um económico muito forte mas depois não temos essa repercussão no desse peso económico a nível político. É fundamental que as autoridades percebam a importância da nossa comunidade nalguns sectores chave”, expressou, vincando que o seu executivo está trabalhar num quadro de relacionamento institucional. “Se conseguirmos trabalhar com os premières dos respectivos estados, com as câmaras municipais e marcarmos a nossa presença no quadro de relacionamento normal e institucional, afirmamos o nosso peso político”, sustentou, mostrando-se convicto que a África do Sul “continuará a ser uma democracia e continuará assegurar o funcionamento das instituições”.

Antes de descerrar a placa que assinalou a sua passagem pela Casa presidida por Guida de Freitas, o governante sublinhou que “independentemente do partido que estiver no poder, temos é que cooperar e ter uma presença política forte neste país para a nossa comunidade estar protegida”. Declaração esta que surge na sequência de manifestações que os emigrantes transmitiram durante os quatro dias de visita oficial que manteve.

Paralelamente e instantes volvidos de falar aos jornalista, Albuquerque voltou a reafirmar o que dissera no Lar Rainha Santa Isabel, ou seja, que irá apoiar esta instituição de solidariedade social, mas para que isso seja possível será necessário criar uma associação na Região para poder efectivar o financiamento.

Mais proximidade

Guida de Freitas, presidente da Casa da Madeira em Joanesburgo, disse que pretende devolver a dinâmica que esta colectividade tinha há cerca de doze anos anos, lamentando que não ter tido “200 ou 300 pessoas para receberem o presidente do Governo”.

A dirigente que passa a exercer o cargo de uma das Casas da Madeira com maior peso na comunidade madeirense, criticou o estado do prédio e a falta de manutenção do edifício.

Termina amanhã a visita oficial do presidente do Governo Regional da Madeira à África do Sul.

in Diário de Notícias da Madeira